Carreira
Cistos e tumores benignos podem ser tratados pelo especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial
maio
Dentre as muitas prerrogativas dos cirurgiões bucomaxilofaciais, está o tratamento de cistos e tumores benignos. Essas lesões, quando ocorrem na boca ou na face e são benignas — confirmação por meio de biópsia —, podem ser tratadas tanto no consultório quanto em ambiente hospitalar, dependendo da complexidade e do tamanho.
As lesões malignas, ou câncer, por outro lado, podem ser diagnosticadas também por esses cirurgiões, porém o tratamento deve ser, necessariamente, conduzido por médicos especialistas. Dessa forma, os cirurgiões bucomaxilofaciais integram equipes multiprofissionais também, uma vez que, além de poder fazer o diagnóstico e o encaminhamento, ainda atuam realizando a remoção cirúrgica, aplicando técnicas de reconstrução de tecidos para minimizar sequelas e outras ações.
Em geral, o paciente traz a queixa de dor, inchaço ou infecção na face ou na boca. Por meio do exame clínico e de exames de imagens, esse profissional está preparado para realizar o diagnóstico inicial. Eventualmente, exames de rotina (como radiografias, por exemplo) podem indicar a existência da lesão, mesmo sem queixas do paciente.
O cirurgião bucomaxilofacial pode realizar uma biópsia para identificar a natureza da lesão e, conforme o padrão apresentado, encaminhar para outro profissional (no caso de tumores malignos) ou planejar a intervenção que será necessária. Em alguns casos, a extração da lesão para biópsia pode ser total e, confirmando a lesão ser benigna, ser necessário apenas o acompanhamento pós-cirúrgico para monitorar uma possível recidiva, ou seja, o reaparecimento da lesão.
Alguns casos, mesmo benignos, podem ser mais complexos. Trata-se de tumores ou cistos que, pela proximidade de nervos ou articulações, ou mesmo pela posição da lesão, demandam intervenções com apoio hospitalar. Nesses casos, o cirurgião bucomaxilofacial vai atuar com outros profissionais, inclusive médicos anestesistas.
Dada a complexidade que essas lesões e intervenções demandam, uma formação de qualidade é essencial para o desempenho profissional desse especialista. A escolha da pós-graduação em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, necessária para a obtenção do título de cirurgião bucomaxilofacial, deve ser feita, portanto, com muito cuidado.
O graduado em Odontologia deve avaliar se o curso oferece experiência clínica tanto em instalações adequadas na instituição, como em hospitais – pois, como se viu, o trabalho do especialista pode acontecer nos dois lugares. Além disso, conferir se a pós-graduação atende a todos os critérios estabelecidos pelas instituições competentes, como o Ministério da Educação e o Conselho Federal de Odontologia.
O tratamento de cistos e tumores benignos é, claro, apenas uma das possibilidades de atuação do cirurgião bucomaxilofacial. Ele pode realizar a reconstrução de estruturas ósseas e da gengiva, preparando o paciente para receber implantes dentários, cirurgias ortognáticas e muitas outras intervenções.
O campo é vasto e, surpreendentemente, ainda pouco explorado pelos odontólogos, uma vez que apenas 5% dos graduados da área têm a especialização, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia.
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