Com quem o Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial trabalha?

Nós falamos recentemente como o trabalho do Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial é complexo e o profissional irá atuar em equipes multidisciplinares, especialmente dentro da estrutura hospitalar.

O especialista irá dividir alguns procedimentos com médicos anestesistas, equipe de enfermagem cirúrgica e, a depender do caso, outros especialistas médicos.

Eventualmente, o diagnóstico e a proposta de tratamento podem se tornar uma questão de debate entre os diversos especialistas. Entretanto, esse não é um problema ou obstáculo para a atuação profissional. Pelo contrário, pode ser uma oportunidade de explorar e ampliar o conhecimento do profissional. 

A Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial tem seu status reconhecido no contexto da saúde como uma especialidade única e importante, uma vez que muitos Cirurgiões-Dentistas vêm atuando há muitos anos em ambientes extraconsultórios – como hospitais e prontos-socorros – demonstrando a importância do know-how e expertise da categoria nos procedimentos cirúrgicos operados na região bucomaxilofacial.

A despeito dos conhecimentos médicos, os quais são também fundamentais na atuação do Cirurgião Bucomaxilofacial, esse especialista tem sua atuação inserida e essencialmente reconhecida no âmbito do atendimento multidisciplinar da saúde, sendo que sua atuação apresenta eficiência e eficácia na resolução dos casos que envolvem sua alçada.

De acordo com o Conselho Regional de Odontologia/SP (CROSP), a área de atuação do especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial se mescla a de alguns cirurgiões da área médica. Essa confluência de atuações, porém, não deve ser encarada como uma disputa, mas sim encaminhada dentro dos preceitos éticos que embasam ambas as profissões – o exercício ético e a preocupação com o paciente em primeiro plano.

Dessa forma, impasses que eventualmente possam vir a surgir entre especialistas de diferentes áreas podem – e devem – ser dirigidas ao conselho da classe a fim de dirimir dúvidas sobre o encaminhamento terapêutico a ser conduzido, visando o melhor desfecho para o paciente.

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Fonte: Conselho Regional de Odontologia/SP (CROSP)