Há algum tempo, falamos aqui no blog sobre como a realização de uma Pós-graduação em Análises Clínicas e Toxicológicas abre diversas possibilidades de trabalho para as (os) graduadas(os) em Farmácia, Bioquímica, Biomedicina, Biologia e mesmo Medicina. Então, hoje vamos abordar como o mercado de trabalho está remunerando esses especialistas.

Fizemos um levantamento dos salários dos profissionais que trabalham no setor, especificamente em laboratórios clínicos, comparando a média salarial entre os que têm especialização e os que não têm (quando foi possível diferenciar pelo Código Brasileiro de Ocupações — CBO). Os dados foram extraídos do site Salario.com.br, que utiliza dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho.

Começando pelas(os) profissionais farmacêuticas(os), identificamos uma diferença importante nos ganhos entre os especialistas e não especialistas. Na cidade de São Paulo, um profissional especialista em análises clínicas e toxicológicas (Farmacêutico analista clínico) ganha, em média, R$ 7.405,98, enquanto um Farmacêutico clínico recebe, também em média, R$ 6.564,47, ou seja, uma diferença de quase mil reais mensais. 

Para as (os) biomédicas(os), a média salarial encontrada foi de R$ 3.597,43, sempre restringindo a pesquisa para a cidade de São Paulo, sendo que o perfil da profissão, segundo o site Salarios.com.br, é de um trabalhador “com 29 anos, Ensino Superior completo, do sexo feminino, que trabalha 44 horas por semana em grandes empresas que atuam no segmento de laboratórios clínicos”.

Em relação às (aos) biólogas(os), o cenário encontrado em relação às médias salariais é de R$ 4.011,51 para os profissionais estabelecidos na capital paulista, mas nesse caso com um perfil um pouco diferente, segundo o site: um trabalhador “com 31 anos, Ensino Superior completo, do sexo feminino, que trabalha 44 horas por semana em grandes empresas que atuam no segmento de atividades de atendimento hospitalar”. Entretanto, é preciso considerar que laboratórios de análises clínicas e toxicológicas também estão inseridos em hospitais. Ainda segundo o site, essa categoria apresentou aumento de 36,36% nas contratações formais entre abril e novembro de 2019.

Essas comparações servem apenas para dar uma ideia das possibilidades que uma pós-graduação em Análises Clínicas e Toxicológicas pode criar em termos de rendimento financeiro e retorno profissional e são baseadas em dados oficiais. É importante lembrar também que nos restringimos aos salários percebidos em laboratórios clínicos ou atividades de atendimento hospitalar, mas os especialistas em Análises Clínicas e Toxicológicas podem atuar em diversos outros locais, como já falamos aqui.

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