Harmonização Orofacial: conheça esta especialidade da Odontologia

Apesar de existirem como procedimentos estéticos há algum tempo, as técnicas de Harmonização Orofacial ainda deixam dúvidas em grande parte da população e mesmo entre profissionais da saúde. Na página do Google, por exemplo, um dos termos mais buscados é “dentista pode fazer harmonização?”.  E a resposta para a pergunta é sim! A resolução 198/2019 do Conselho Federal de Odontologia (CFO) reconhece a Harmonização Orofacial como uma especialidade da Odontologia, estabelece os limites de atuação e as condições necessárias para o exercício da especialidade.

A Harmonização Orofacial compreende um conjunto de procedimentos facultados aos cirurgiões-dentistas e visa alcançar o equilíbrio estético e funcional da face. Dentre os procedimentos na sua área de atuação, estão usar toxina botulínica, preenchedores faciais e agregados leucoplaquetários autólogos na região orofacial; realizar a intradermoterapia e usar biomateriais indutores percutâneos de colágeno; fazer procedimentos biofotônicos e/ou laserterapia; realizar tratamento de lipoplastia facial por meio de técnicas químicas, físicas ou mecânicas na região orofacial, técnica cirúrgica de remoção do corpo adiposo de Bichat (técnica de bichectomia) e técnicas cirúrgicas para a correção dos lábios (liplifting), entre outros procedimentos.

Entretanto, para atuar nesta especialidade, o CFO exige a realização de uma pós-graduação. A própria resolução estabelece os requisitos que o curso de especialização em Harmonização Orofacial deve seguir para que a (o) dentista possa obter o título de especialista após o registro e a inscrição no Conselho.

O curso deve ter carga horária de, no mínimo, 500 horas, sendo 400 horas na área de concentração, 50 horas em área conexa e 50 horas em disciplinas obrigatórias (Ética e Legislação Odontológicas, Metodologia Científica e Bioética). A instituição de ensino também deve ser regulamentada pelo MEC para que o Conselho registre o título de especialista do profissional.

A entidade defende que a formação básica das (dos) odontólogas(os), aliada à pós-graduação na área, torna a (o) profissional mais do que qualificado para realizar os procedimentos que envolvem a Harmonização Orofacial, pois o profissional já é treinado para trabalhar com a complexidade cirúrgica, estética e funcional.

 Profissionais da área também lembram que a estética sempre esteve ligada à Odontologia, como, por exemplo, no caso de realização de facetas em dentes hígidos – sem necessidade funcional — ou em tratamentos de clareamento dental.

Além disso, lembram que a (o) cirurgiã(o)-dentista não restringe sua atuação aos tecidos faciais, pois, ao analisar o paciente, ela(e) visa à integração da face, com o sorriso, dentes e outros elementos da face buscando uma estética mais harmônica. Assim, as (os) odontólogas(os) se diferenciam de outros profissionais da saúde por este conhecimento e abordagem mais amplos.

Ficou interessada(o) pela especialidade? Ficou com alguma dúvida? Vamos voltar a falar mais sobre o tema aqui no blog em breve. Até lá, aproveite e conheça a Pós-graduação em Harmonização Orofacial da Faculdade Ibeco.